Com o simples objetivo de informar a população, os média têm um impacto enorme na sociedade, podendo, inclusivamente, manipular as ideias das pessoas e impor-lhes um dado ponto de vista sobre qualquer tema. Isto acontece muito com as ideias políticas: estas são editadas até serem pormenorizadamente influenciadoras da opinião das pessoas, sendo, desta forma, ajustadas aos interesses do poder. Alguns jornalistas têm noção da importância do seu papel de “influencers” e usam-na nos seus comentários à atuação do poder. As suas opiniões podem ser favoráveis ou desfavoráveis às medidas dos governos e o público menos informado fica sem saber quem tem razão. Argumentos é que não faltam aos jornalistas.

Por isso,  nós, jovens temos de aprender a discernir entre o que é válido e o que nos favorece e entre o que é verdadeiro e está confirmado ou é apenas boato.

Com o objetivo de evitar informações falsificadas, em primeiro lugar, temos de absorvê-las e confirmá-las, sem perder de vista a esfera política que rodeia a notícia e quem a emite. Em segundo lugar, depois de imposta em nós a opinião jornalística sobre a política, temos de nos distanciar do que lemos ou ouvimos e alargar as nossas perspetivas  sobre o assunto. Temos de aprender a treinar o nosso próprio julgamento.

O papel dos media no meio disto tudo é servirem de elo entre a política e nós, os comuns mortais. Não tem nada de mal. O problema é saber se devemos acreditar nos jornalistas para nos influenciarem. E as notícias falsas?  Um exemplo de informação parcialmente falsificada é o caso de detenção do Sócrates, para a qual os jornalistas arranjaram os seus prpórios factos.  E depois temos as outras notícias falsas, lançadas por pessoas que não são jornalistas, com o propósito único de destabilizar.

Concluindo, o melhor é aprender a ler sem as lentes dos outros. Informa-te, amplia o teu olhar!

Teresa Neto 11.º H3